Retrato Da Solidão Percorre os leitos as longas madrugadas Espreitando almas de afeto abandonadas Solitárias rotinas nas lágrimas banhadas Angústia que crava no existir a dor calada Frias paredes, morada habitual da solidão Suporte dos relógios no ontem paralisados Páginas que teimam retornar ao passado Sufocante saudade dos sonhos inacabados Abraços à deriva no mar dos desencontros Amores perdidos nas paralelas do destino Solitários desejos aplacados no vazio leito Sensação de abandono faz agonizar o peito Doloroso existir sob o lenço da felicidade Ante as noites vazias impostas na realidade Vidas sedentas perdidas no amargo pranto Seres vagantes em tortuosos desencontros (Ana Stoppa) Renato Russo, sempre! http://www.youtube.com/watch?v=KVTiDJYpmSk Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 21/05/2012
Alterado em 21/05/2012 |