Pentagrama Do Amor Percorrem os leitos longas madrugadas Espreitando almas de afeto abandonadas Solitárias rotinas nas lágrimas banhadas Angústia crava na existência a dor calada Repetitivas preces em busca de um alento Corações desafiam existir sem movimento Poucas velas derramam fraco facho de luz Espreitadas pela lua minguante sobre a cruz Projetos perdidos nas esquinas do impossível Impõem ao cotidiano malabarismos incríveis Lamentos ocultos entre risos e falsa alegria Degradação estrutural diante da melancolia Rompidos os diques represadores do medo Libertas as almas de angústia e segredos Desenham no ceú o pentagrama do amor Onde esculpem sinfonia do existir em flor. (Ana Stoppa) Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 23/05/2012
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