Novelos De Solidão Vaga minha alma nas lentas madrugadas Tece a tristeza do hoje com fios do ontem Novelos de solidão, esperanças sufocadas Passos desconexos na dolorosa estrada Inúteis afagos pedem demorados abraços Ácida solidão domina sem dó as entranhas Artimanha do vazio desenhado no cansaço Impingir na existência letargico mormaço Irrelevante o facho de luz atrás da porta Que ousado clareia as trevas da saudade No vazio que teima aprofundar a nostalgia Desnuda o cenário, alinhavos de melancolia Encharcam a face largos rios de lágrimas Oceano a transbordar a dor do abandono Onde bóiam náufragos desejos incontidos Sob a lua minguante dos amores perdidos. (Ana Stoppa) Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 31/05/2012
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