Arrependimento Tardio Cobre a tua face o sal do pranto da saudade Do tempo em que vivenciavas a felicidade Mais no insano ato descartastes tanto amor Arrependido provas agora o cálice da dor Quando recordas os momentos de carinho Penas com a outra no calvário de espinhos Nas escuras noites suportadas no amargor Qual o beija flor sem provar o mel da flor Abandonastes sem pensar quem te amava Na ilusão louca que um novo amor chegava Ao acordar em outros braços descobristes A dor da ausência que te faz assim tão triste Agarras-te em desespero na vã esperança Quando a maré da agonia sem pena te arrasta Irônico destino, sem perceber naufragastes Nas águas escuras do existir sem contrastes. (AnaStoppa) Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 22/06/2012
|