Retratos Retratos molhados de pranto Desnudam com propriedades Amores que a vida descartou Nas estradas abandonadas Empoeirados em um canto Deteriorados pelo tempo Mostram risos tristonhos Restos dos muitos sonhos Como confetes espalhados Cada qual foi para um lado Sobraram apenas imagens Angustiantes paisagens Sobre antigos aparadores Pranteiam rostos perdidos Existenciais desencontros Escombros na dor vencidos. (Ana Stoppa) Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 13/08/2012
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