Ana Stoppa - Escritas, Versos & Reversos

Se não puder alcançar as estrelas agradeça a Deus por vê-las. (Ana Stoppa)

Textos


Serenidade


 
Quando a alma se aflige
Perdida nas dificuldades
Quando a luz se distancia
Arrastando a harmonia
Pranteia a vida tristonha
Lágrimas de muitas dores
Molham sem pena a face
Perecem pobresdisfarces
Ofuscam a pobre retina
Que do existir desanima
Em meio a dor silenciosa
Entre as paredes vazias
Brota a nefasta agonia
Para arrastar a alegria
Ruas se tornam estreitos
 O existir  fica sem jeito
A dor apunhala o  peito
Preso aos sonhos desfeitos
Ainda que tudo escureça
Que dor traga a loucura
Crie coragem e acredite
No Sol de todas as manhãs
Que dá vida ao universo
Que aquece sonhos dispersos
Transmuta a dor da agonia
Na mais reluzente alegria
As sementes adormecidas
Dos bons atos praticados
Despertam do grande celeiro
Retorno da semeadura
Desabrocham lindas flores
No jardim da esperança
Renascem manhãs orvalhadas
Ficam leves as madrugadas
A estrela guia reluz
Aquela que um dia brilhou
Quando nasceu o bom Jesus
Acalmem almas aflitas
Fortaleçam sem pensar
Na prece para o Altíssimo
A fé tudo pode e alcança
Sempre é bom recomeçar
Os espinhos das estradas
Neutralize com as preces
Deixe livre os caminhos
Para brotar lindas rosas
Vermelhas cor da paixão
Perfumadas de alegria
Simbolizando o amor
Acalmem almas aflitas
Tudo tem o tempo certo
Ensina o sereno  Criador
O grande Senhor Universo!



Ana Stoppa


Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 23/10/2012
Alterado em 23/10/2012
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