Serenidade
Quando a alma se aflige Perdida nas dificuldades Quando a luz se distancia Arrastando a harmonia Pranteia a vida tristonha Lágrimas de muitas dores Molham sem pena a face Perecem pobresdisfarces Ofuscam a pobre retina Que do existir desanima Em meio a dor silenciosa Entre as paredes vazias Brota a nefasta agonia Para arrastar a alegria Ruas se tornam estreitos O existir fica sem jeito A dor apunhala o peito Preso aos sonhos desfeitos Ainda que tudo escureça Que dor traga a loucura Crie coragem e acredite No Sol de todas as manhãs Que dá vida ao universo Que aquece sonhos dispersos Transmuta a dor da agonia Na mais reluzente alegria As sementes adormecidas Dos bons atos praticados Despertam do grande celeiro Retorno da semeadura Desabrocham lindas flores No jardim da esperança Renascem manhãs orvalhadas Ficam leves as madrugadas A estrela guia reluz Aquela que um dia brilhou Quando nasceu o bom Jesus Acalmem almas aflitas Fortaleçam sem pensar Na prece para o Altíssimo A fé tudo pode e alcança Sempre é bom recomeçar Os espinhos das estradas Neutralize com as preces Deixe livre os caminhos Para brotar lindas rosas Vermelhas cor da paixão Perfumadas de alegria Simbolizando o amor Acalmem almas aflitas Tudo tem o tempo certo Ensina o sereno Criador O grande Senhor Universo! Ana Stoppa Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 23/10/2012
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