Almas Desvairadas
O que fazer com a dor da saudade Que impiedosa perfura nas almas Duras chagas das infinitas perdas Sangria das lágrimas desvairadas O que fazer com o doloroso vazio Palco das tristonhas madrugadas Nostalgia imposta ao breve existir Oculta sob máscaras desbotadas Risos plásticos adornam as faces Ocultam a dor nos rotos disfarces Caminhantes despidos de carinho Caminhos adornados de espinhos Almas perdidas a vagar sem rumo Subjugadas pelas dores da saudade Presas nos farrapos da esperança Atracadas no porto das lembranças. (Ana Stoppa) Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 12/11/2012
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