A Vida Pede Abraços
Saudade desvairada que abraça vidas Subtraindo a oportunidade do presente Tecendo teias infernais das lembranças Com as recordações inúteis do passado Saudade desvairada que abraça vidas Permeando o dia a dia com fantasmas Semeadores de lágrimas, dor e agonia Algoz desocupada a plantar nostalgia Saudade desvairada que abraça vidas Tens a habilidade de resgatar feridas Vil disfarce da felicidade ( inexistente) Usurpadora da esperança que se esvai Saudade desvairada que abraça vidas Subtrais sem piedade farrapos da razão Inundas como erva daninha os coracões Sentimento inútil, avivador da desilusão Almas envoltas nesta maléfica engrenagem Sejam audazes, criem a necessária coragem Sepultem de vez as lembranças recorrentes Abracem calorosos a vida, vivam o presente! (Ana Stoppa) Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 26/11/2012
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