Desnude a face desfigurada entre pálidos véus Deixa-me ficar abraçada ao teu inerte corpo Liberte-me de vez deste infernal mundo louco
Preciso-te hoje percebo na minha alma perdida Desfalecida na essência desde a trágica despedida Amargas lembranças de vidas em desencontros Perdidas nas expressas vias destoadas de pontos
Misturo-me às trevas testemunhas do momento Impotente sinto-me diante da fome dos vermes Destruidores implacáveis a cobrir tua alva derme
Arrebata-me de vez para o cinza de teu sepulcro Buscarei na dor do umbral acender tardia chama
Luz nas contas do rosário, lágrimas de quem ama. Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 27/03/2013
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