Silêncio
Busco-te entre as constelações infinitas Carrosséis de estrelas a rondarem a lua Subtrai-me a calma a dolorosa ausência Frias madrugadas clamam tua presença Desfio nas contas dos desejos os sonhos Preciso compor para ti ternas melodias Nos varais estendo apaixonados versos Busco o teu sol para desenhar sinfonias Espreito nas nuvens as imaginárias flores Acomodo-as nos jardins sob tuas janelas Emolduro-as com o dourado das cortinas Entrego-te nas manhãs doce primavera Enveredo-me sedenta em tuas entranhas Loucos sonhos imploram urgente viver Mas, retenho os gritos, sufoco as lágrimas, E na penumbra sorvo em silêncio esta dor... Ana Stoppa Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 05/08/2013
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