Sons do ontem
Ecoam dolosos sons do ontem Emolduram saudosas imagens Passageiras etéreas do existir Na saudade a subtrair o sorriso Amarelada resta a branca toalha Vestindo de agonia a velha mesa Arrastam-se tantas cadeira vazias Abandonadas na escura nostalgia Misturam-se as vozes das crianças Entremeando lágrimas presentes Badala nostálgico o sino da capela Triste escuridão distante das velas Estática desnuda-se a existência Acuada no silêncio que a circunda Um fio de voz balbucia orações Ante a indiferença das multidões. Ana Stoppa Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 11/08/2013
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