Contas ao Vento
Vagos sonhos desbotados Projetos abandonados O que fazer com o amanhã Se o ontem não se vai? Desespero invade as noites Revolvem tristes momentos Gélidas paredes emolduram Dispersão do pensamento. Em círculos se arrastam vidas Banhadas no sal das lágrimas Caçam a esperança perdida Frágeis fios, sopros de vida. Tão imensos quanto às noites Mostram-se os leitos vazios Abraços largados ao vento Longas contas de agonia... Ana Stoppa Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 15/08/2013
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