Ácida Rotina
Experimento cores foscas do vazio Gélido lamento, ecos desesperados Abraço o amor imaginário distante Sonhadores rabiscos, telas do nada. Reviro a noite, apogeu da escuridão Conto páginas do ontem acordadas Sob a chuva estrondosa do passado Que inunda impiedosamente o leito Desalinham os planos nas tortas vias Desavisado o coração a paz campeia Sinto estática as tristes madrugadas Angustiantes os raros fios de sonhos No canto, o desencanto das máscaras Sorrisos fabricados em bocas carmins Fantasias impostas na ácida rotina Amargo existir frente à tanta neblina. Ana Stoppa Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 01/09/2013
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |