Porto Ilusório
Vês-me assim sorrindo Transbordando a alegria Mal sabes, na minha alma Habita há tempos a tristeza Vês-me assim determinada Com garra pra tudo encarar Mas sabes, vivo a clamar Por um fim da tal solidão Vês-me assim imbatível Serena ante aos problemas Mal sabes, sigo a reboque Carente de ombro amigo Vês-me assim indiferente Quando o tema é amor Mas sabes a escuridão Que cerca meu coração Vês-me assim equilibrada Sempre pronta a servir Mal sabes a dor imensa Que propaga a descrença Vês-me assim soberana Diante da estrada tirana Mal sabes quanta fraqueza Experimento ao despertar Ainda assim vês-me porto Onde ancoras a esperança Mal sabes o tanto de ais Que habita este pobre cais... Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 02/09/2013
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