Rondam-me amanhãs incertos
Rondam-me amanhãs incertos Poucos amores que vem e vão Solidão ousada afronta os dias Melancolia desenhada no hoje Rondam-me amanhãs incertos Loucos sonhos desabrochados Abraçam a menina esperança Descortinam o céu de estrelas Rondam-me amanhãs incertos Ainda assim caem as armaduras Rosas angelicais adornam a lua Denso cintilar sobre a alma nua Rondam-me amanhãs incertos Diante do amor que bate à porta Sem pressa acomoda-se no peito Invade a frágil alma de felicidade Raios de luz anunciam a primavera Perfumam a tarde brancas camélias Serena ciranda a ternura por perto Rondam-me amanhãs incertos... Ana Stoppa
Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 20/10/2013
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