Alma de Poeta
Fez-se a angústia na alma do poeta... Quando provou a ácida dor do existir ingrato. Em silêncio foram-se os sonhos. Súbito viu-se soterrado sob uma avalanche de melancolia. Sozinho, solitário, singular, solto... Perdeu-se em insanos e tolos questionamentos. Em silêncio cerrou o embornal de rimas. Desceu sem pena todas as cortinas. No vazio do palco abraçou o nada... Uma vez mais solitário encarou a curta estrada. Fez-se a angústia na alma do poeta... Ana Stoppa
Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 20/10/2013
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