Almas Gêmeas
Meu amor se debandou No calar da madrugada Foi buscar nova aventura Bateu numa porta errada Encontrou pranto Solidão, melancolia Sobrou a desilusão Sal das lágrimas em demasia Derramadas em outros braços Meu grande amor Se iludiu em pouco tempo Não sabia que o tormento Morava na casa ao lado Sorriu, cantou Apagou a nossa história Sem saber que na memória Nosso amor não morreria Acordou cedo Via a cama vazia A mulher que encontrou Só lhe trouxe agonia Mas quando o amor Faz morada em almas gêmeas Como é o nosso amor Primavera sempre em flor Por isso mesmo Deixe de andar a esmo Volte para a nossa casa Vem viver a madrugada. Meu grande amor Não importa o passo errado Muito menos o escuro Que caiu em nossas vidas As nossas almas Se precisam como nunca Diga adeus à aventura Em teus braços me acolha É de Deus a nossa escolha. Ana Stoppa, inspiração poética. Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 08/12/2013
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