Reiterados Outonos
Desta singular existência levarás somente o amor Que tua alma desprendida um dia soube plantar Tesouros e outros bens materiais ficarão à revelia Desperte enquanto é tempo, poupe-se da agonia Ainda que queiras esquecer, saiba o tempo escoa E quando menos perceberes verás que a vida voa Não espere o desespero para enxergar a verdade No compartilhar o ombro amigo reside a felicidade Fato é que tudo passa neste viver entre as massas Que o amor superficial restringe-se ao tosco metal Aporte teu coração no cais do amor e da bondade Distribua desmedido o pão, o carinho e a caridade Porque ainda que neguem tudo aqui é passagem Nos reiterados outonos se desbotam as paisagens Trilhe floridos caminhos através do amor solidário Abrace os preceitos cristãos, amenize teu calvário. Ana Stoppa Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 09/03/2014
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