Nostálgicos versos
Ah o teu amor que era tão bom outrora Emoção rara, verde jade, imenso tesouro De repente perdeu-se em escuros becos Até desfalecer sob o beiral da catedral. Amor cálido capaz de tecer doces sinfonias Enfraqueceu rumo ao porto da melancolia Cambaleante feito desavisadas bailarinas Indigesta realidade transmutada em sina. E a felicidade, menina de douradas tranças Entendeu que nem tudo de fato se alcança Calada se foi feito um bando de andorinhas Sob chuva fina na manhã de folhas mortas. No embornal da solidão recolho os sonhos Desisto da espera que faz do sol quimera Deságuo salgadas lágrimas nas noites frias Abandono-me no imenso mar da nostalgia. Ana Stoppa 02.04.14 Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 02/04/2014
|