Espelho
Descarte de alegorias Fantasias fabricadas Contos de fadas hilariantes Silêncios, falsos brilhantes Amores escritos na areia Castelos inexistentes Imaginário doente Deprimente Descarte de palavras vazias Pobres de gestos concretos Olhares perdidos no nada Passividade anunciada Promessas desnecessárias Sentimentos inexistentes Imaginário doente Deprimente Cordas enfraquecidas Perdem-se em pobres pautas Entrelaçam os vazios Entre becos e esquinas Gira insana a rotina Expectativas inexistentes Imaginário doente Deprimente Bom senso enfraquecido Envolto em feias teias Dolorido despertar Perdido qual folhas mortas Ao sabor do vendaval Mas em meio ao desatino Na prece reencontra o divino Dispõe-se a recomeçar. Ana Stoppa. Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 19/04/2014
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