Um pouco de felicidade
Quando o coração diz sim E a realidade repisa o não O que fazer com o tempo Destemperado de amor. Nãos de concreto armado Odor ocre, pálidas flores Sepulcro da alma em vida Que se fecha sem guarida Asas de grandes sonhos De repente se estatelam Nas calçadas da saudade Angústia vestida de cinza Pobre esperança agoniza Empalha todos os sonhos Sufoca a lua prateada Regressa ao triste nada. Vida etérea porque foges Para os braços da realidade Quando a alma busca apenas Um pouco de felicidade... Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 19/04/2014
Alterado em 19/04/2014 Copyright © 2014. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |