Uma cor para cada estrela
Deus confere a cada um dos seres a quem presenteia com o dom da vida, características próprias. Não existem dois iguais, tanto na forma como no modo de aifr ou pensar,segundo a arte do divino Criador. E nesta alquimia de personalidades, rostos, risos, olhos, bocas, pensamentos e ideologias está o ser humano, debaixo deste céu rebordado de estrelas, que também são únicas, pois basta olharmos para o firmamento com o tempo que as belezas de Deus pedem para serem contempladas para constarmos os vários tamanhos e brilhos diferentes. Umas próximas das outras, algumas distantes, umas agrupadas, outras solitárias. No entanto esta diversidade torna o azul infinito tão harmônico quando a mais elaborada das sinfonias de beleza e melodia inigualáveis. A razão diferencia o Homem, que pela vontade do Criador nasceu para conviver em grupo, a fim de harmonizar as diferenças, promover o crescimento, a união e a paz. Porém lidar com as diferenças exige concessões, reflexões, paciência, bom senso, inteligência, amor ao próximo e, sobretudo respeito. Quem ama respeita. Aqueles que andam de mãos dadas com os princípios cristãos bem sabem que ao deixar zelar pelo aprimoramento pessoal em busca da compreensão no sentido de saber o quando pode fazer pelo próximo pela vontade de Deus, como instrumentos acabam por se perder feito as folhas carregadas pelo vento nas manhãs outonais. A semeadura, a postura e as atitudes estas são pessoais, cada um escolhe o caminho, uns optam pelo amor fraternal, paz, compreensão, paciência, aceitação, respeito ao outro e serenidade, enquanto que alguns avocam para si o direito de sentenciar sobre as vidas alheias,ocupando o precioso e impreciso tempo para lançar duras palavras, ácidas críticas, palpites inúteis, opiniões dispensáveis. Por isso, sábios se revelam aqueles que não esperam a dor para render graças ao Criador, prudentes se identificam os conscientes de que o aprendizado é permanente, que crescer é doloroso, que se tornar melhor exige uma auto crítica apurada, que a felicidade nasce, vive e morre no interior do ser humano através de suas atitudes. As estrelas são diferentes, porém decoram o tapete azul marinho do firmamento de com uma estética digna de aplausos. Somos todos iguais perante o Criador, independente dos dons, conduta, posses, títulos ou talentos, tudo, diga-se de passagem emprestado, porque desta vida nada se carregará além das boas obras. Mas somos diferentes pela formação, pela bagagem de vida pela predisposição de trilhar este ou aquele caminho, pelas prioridades, pela simplicidade, pelas dispensáveis posses, pela vaidade. Compreender que os talentos são dados pelo Criador para que os agraciados sejam seus instrumentos nesta vida terrena a fim de que ajam segundo os preceitos divinos como operários determinados para a construção de um mundo melhor é a chave do caminho. O adágio popular diz que cada um dá o que tem. Mas não é bem assim, viver sem experimentar o crescimento espiritual, sem modificar os conceitos acomodado na posição de senhor da verdade, sem se esforçar para dominar o negativismo, a acidez na atitude, o mau humor, a postura armada ou a preocupação com a vida alheia, em detrimento à própria que em situações assim resta totalmente à deriva, seria o mesmo que assumir um estado totalmente vegetativo, dispensável e desconfortável, como as ervas daninhas que infestam as roseiras. Quem ama respeita a individualidade do próximo, compreende as falhas, valoriza o lado bom, é amigo e solidário sem ser paternalista. Quem esta na árdua escola do aprendizado quando assimila o mínimo compreende que todas as pedras lançadas voltam para o agressor, que as palavras ácidas causam indigestão a quem as pronuncia e que o colocar defeito em tudo o que vê na frente revela imaturidade, carência afetiva, dificuldade de conviver em grupo, que trás como conseqüência segregação, indiferença e descaso, porque por mais humanas que sejam as pessoas existe uma palavra chave que consta inclusive no dicionário de Deus – limite. Ninguém, absolutamente ninguém é dono da verdade . E amigo que é amigo não busca atrelar conveniências nas amizades que conquista porque sabe que este é um potente atalho para o descarte, as pessoas podem ser bondosas, cristãs, benevolentes, porém não são tontas, têm direito de se manifestarem, de escolherem as suas opções de vida, conduta prioridades, trabalho e postura. E objetividade e a sinceridade ainda são os meios mais adequados de se dirigir à alguém, em caso de pertinência. Os inseguros alardeiam aleatoriamente por isso raramente são ouvidos. Liberdade de expressão é uma coisa, usar palavras impensadas é outra. Brincadeiras inconvenientes, alfinetadas e condutas semelhantes para os negativistas se assemelha com o a velha tecelã a tecer com os fios dos atos imaturos a manta da rejeição. O que se espera de uma pessoa adulta e que tenha o mínimo de polidez, de bom senso, de pensar antes de falar, de verificar sua posição no grupo que vive para se perguntar se esta ou aquela atitude cai bem antes de sair atropelando alguém como um carro desenfreado. Efetivamente lidar com as diferenças exige concessões, reflexões, paciência, bom senso, inteligência, amor ao próximo e, sobretudo respeito. Ana Stoppa Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 11/07/2014
Alterado em 17/08/2015 Copyright © 2014. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |