Guardo-te rosas
Permita-me a colheita das rosas Primavera desenhada em sonhos Delicadas flores, perfume divino Antes que as sepulte o destino Sentimentos afloram como rosas Entre espinhos persistentes vivem Recolhem-se vez ou outra na dor Na esperança de ver nascer a flor Quisera poder entregar-te rosas Ramalhetes adornados de ternura Talvez assim superasse a tortura De viver nesta ilha de amargura Mas a ti pouco importam as rosas Priorizastes a indiferença invernal Porque vives em um mundo vazio Incapaz de acender da fé um pavio Mas ainda assim guardo-te as rosas Talvez um dia recordes a primavera Os sonhos de quando eras menino Para mudar a rota do triste destino. Ana Stoppa Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 03/10/2014
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