Nós do destino
Acalme a dor que impiedosa teu peito invade Enxugue o pranto Procure o equilíbrio que te sustente Entenda que a ninguém e dado saber o futuro Tampouco o que reserva o amanhã diante das incógnitas Compreenda a beleza dos sonhos sentimento luminoso Magia que empresta cores à estrada Alivia o fardo cotidiano Ideais de felicidade rebordados da Branca paz Mas infelizmente abruptos desvios Instalam amargas lágrimas da incerteza Nós do destino embaraçam indiferentes Os dias, carregam planos Embaçados desenganos Ante dolorosas perdas repentinas Tristes caminhos distantes do Imaginário porto da paz Realidade que se revela fria, nua, Impiedosa. Atente para fugacidade deste algoz chamado tempo Aprenda a se levantar dos tombos Seja forte diante de embaraços Descarte o cansaço, supere a dor Vislumbre delicados fios do amor liberto dos nós a flutuar sob as folhas das parreiras Na alquimia das horas Impõe-se, no entanto o destino Embaraçados desatinos Vermelho do arrebol trajado de cinza Prenúncio de chuvas torrenciais Dolorosas despedidas Esperanças perdidas. Ana Stoppa Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 05/10/2014
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