Contas
As contas de teu destino Alinhe-as no fio do tempo Construa demorados rosários Preces que a alma arrefece Canto, encantos, prantos. Desencantos. E se contas se perderem Tornando pequenos os terços Redobre as filas das rezas Encurte inúteis lamentos Busque as mãos da esperança Estas ainda te restam. Ana Stoppa Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 01/03/2015
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