Triste ilusão
De repente nada faz sentido Caem dos sonhos as cortinas Esmaece a esperança menina Na inutilidade da triste ilusão. De repente o Sol perde o ouro Despe-se o luar da formosura Estrelas se perdem no infinito Resta apenas o eco dos gritos. De repente caem as máscaras Exausto adormece o falso riso Morrem os abraços em desuso Murcham as flores da ternura. De repente nada mais desperta Deserto que a nostalgia rabisca Nos muros da solidão anunciada Coberto com o sal das lágrimas... Ana Stoppa Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 18/05/2015
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