Desespero
Tudo era festa, emoção, felicidade e poesia Mas o breu da angústia semeou a nostalgia Caíram todos panos encharcados de agonia O amor esfacelado sufocou todos os planos. Vestido de desespero coração rejeita heresia Existência empobrecida no lamaçal da agonia Perde o destino a esperança, morre a sintonia Restam vidas vazias e amargos desenganos. No varal do cotidiano estendidas as fantasias O ritual espinhoso planta o fel nas alegorias Neste cenário de dor, a morte faz cerimônias Voraz engole as almas no comodismo profano. Ana Stoppa Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 14/06/2015
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