Inocência
Embalam os louros cabelos O encanto do vento outonal Que trás o perfume da vida Entre as primaveras da lida O coração procura o mar Na sinfonia da paz infinita A guardar olhos profundos Calados diante do mundo Desfilam velozes os anos Em meio a mudez dos dias Construindo então barreiras Tal qual imensas parreiras. Fez-se flor sem ser botão Ante a pressa de viver Teceu uma rede de sonhos Pra embalar o eu tristonho Nos encantos de mil cantos Reencontrou o sol matinal Vestida de luz e esperança Viu-se novamente criança! Ana Stoppa Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 14/06/2015
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