Insana procura
Te procuro entre as paredes vazias Na dor que a minha alma invade À espera que aconteçam milagres E tu venhas devolver-me a vida. Calam-se tristonhos os sonhos Desabrocham desbotadas rosas Faz coro os sons dos tristes dias Ecoa a dor que semeia nostalgia. Te procuro nas ruas do ontem No ramalhete das lembranças Rabiscos de inacabadas poesias Angustiante mar de melancolia. Sinto opaca as cores da existência Tons tristes vestidos de nostalgia Experimento o amargo abandono Dias que arrastam-me para o fim. Loucura dos momentos solitários Pranto desmedidamente jorradas Assim sigo calada a triste estrada Enfadonho existir por quase nada. Ana Stoppa Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 28/07/2015
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