Sem teu abraço
Sem teu abraço Sou como ave Perdida no deserto Que experimenta O vazio do horizonte E dia a dia vê a vida Ir embora Sem teu abraço Sou como as noites Desprovidas de estrelas Sou o vazio das madrugadas Solitárias Onde a tristeza sem pedir Fez a morada. Sem teu abraço Sou pobre barco Desprezado no oceano Onde a neblina da angústia Sempre afasta A esperança do nascer De um novo dia Sem teu abraço Sou rio de pranto Desencanto da esperança Morte dos sonhos Silenciar da primavera Dias tristonhos Desbotadas aquarelas. Assim caminho Juntando os cacos Que sobraram de mim mesmo Na solidão prossigo os dias Sempre a esmo Quem sabe um dia Redescubro a alegria... Ana Stoppa Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 01/09/2015
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