A poesia e o poeta
A poesia acalenta a solidão Colore o céu de esperança Encontra o sol da bonança Empresta a vida aos sonhos Afugenta o "eu" tristonho... Descortina novos rumos Coloca a alma no prumo Estende no varal da vida Finas organzas coloridas De terno amor rebordadas. E quando o pobre poeta Sente transbordar o coração Na avalanche da inspiração Cria versos tão intensos Que perde a frágil razão... Envolvido nesta magia Prova a paixão proibida Ternura jamais sentida Transborda a luz da alma Cria versos encantadores. Assim o poeta caminha Em busca de tantos portos Em cada verso que nasce Mesclando as frias paredes Pintadas de melancolia. Enquanto o rol de versos Feliz ganha o universo Seu cotidiano se mostra Solitário, singular, incolor Triste, vazio, apenas a dor. Ana Stoppa Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 12/03/2016
Alterado em 12/03/2016 Copyright © 2016. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |