Lua prateada
Entre os cetins de muitos sonhos Meu ser reconstrói a tua imagem Agarra ensandecido a fraca chama De um amor impossível de provar. Apressa o passo procura a razão Para existir despido desta ilusão Pressente a dor da vazia solidão Parte calado privado da emoção. A cada dia se sente mais tristonho Por ver morrer a bonita paisagem Afoga o pranto que o peito inflama Sente a vida em pedaços desabar. Agonizante abandona a emoção Calado veste a amarga escuridão Mais uma vez no palco da ilusão Caem os véus, se revela a razão. E o amor que buscou reencontrar Se fez quimera sob a lua prateada Caiu por terra feito rosas em botão Restou apenas o rastro da solidão. Ana Stoppa Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 22/04/2016
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