Palco etéreo
Em tão pouco tempo Fez-se luz, encantamento Magia no breve existir Palavras formaram versos Recriaram um universo Com fagulhas do disperso. E na poesia desenhada Rimas de amor banhadas Revelou-se um arco-íris Nuances aquareladas De abraços demorados Sonhos jamais provados. Mas a sombra da realidade Não tardou em ir embora Restou o sol causticante O sal das intensas lágrimas Poeira tristonha na estrada De um viver por quase nada Angustiante este palco etéreo Cenário onde a dor faz morada Onde indiferentes se desenham Amores que o tempo desgasta Pesadelos de toda a sorte Tênue linha da morte. Ana Stoppa . Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 21/05/2016
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