Meu Silêncio
O meu silêncio abriga Dor das mágoas contidas Os longos varais da ilusão De tantos amores em vão. Por ser assim solitário Se perde na contramão Das estradas sem rumo Sob o som de Noturno. Vez ou outra se revela Como suave aquarela Desbotada do encanto Águas densa do pranto. Meu silêncio é adágio Réquiem de culto pagão Embalado na melancolia Nascida nas ruas tortas. Sob o sol da esperança Meu silêncio prova a cruz À espera de uma estrela Banhada de intensa luz. Ana Stoppa Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 07/01/2017
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