Hoje
Me vi presa entre mil redes Cercada por mudas paredes Neste mundo de concreto Repleto de frios objetos Desbotados e estáticos Caminhei sobre o vazio Respirei o ar do nada Abracei a tal solidão Sorvi goles de tristeza Acordei os pesadelos Vi afundar os sonhos Como barcos de papel Repletos de incertezas Levados pela correnteza Desprezei o vil metal Busquei apenas a luz Que a agonia desfaz Até encontrar a paz... Ana Stoppa Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 15/08/2017
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