Perenidade
Vejo a luz da madrugada anunciar o dia E a noite cansada tentando adormecer Busco o etéreo palco pleno de estrelas De onde escuto o som da última valsa. No imaginário onde moram os sonhos Por um momento me despeço de tudo Entrego-me ao som que embala a alma Ao abraço que revela a paz e a calma. Deixo de pensar no amor que se perde Na esperança completamente ausente Nas vãs tentativas de abraçar a alegria Nos castelos de areia no mar da ilusão. Mas insistem os acordes da bela canção A vida se apressa e o tempo tem pressa Sepulto o ontem, sem pensar no futuro Me basta o hoje, onde a vida acontece! Ana Stoppa Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 31/10/2017
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